Consultório de Psicologia
Viviane Perotto
CRP 08/PJ02302
Meu trabalho consiste em escutar a singularidade e complexidade da história de vida de cada pessoa, para que ela também possa se escutar e construir um saber sobre o seu próprio sofrimento.
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Viviane Perotto é Psicóloga com especialização em Psicanálise. Atende adolescentes, jovens, adultos e idosos, proporcionando um espaço de escuta qualificada e acolhimento.
Formação

Viviane Perotto é graduada em Psicologia e Contabilidade. Pós-graduada em Educação Infantil e Psicologia Clínica. Formação continuada em Psicanálise.
Nosso Consultório



Psicologia
- Modalidade: Presencial (Bairro Boa Vista, Curitiba)
- Para quem: Adolescentes, Jovens, Adultos e Idosos.
- Como: A psicoterapia ocorre em um ambiente seguro e confidencial, permitindo ao paciente explorar pensamentos, sentimentos e comportamentos.
- Método Terapêutico: Psicanálise
- Tempo e duração: Sessões de aproximadamente 50 minutos, com frequência semanal ou quinzenal.
- Valor: O preço é informado mediante contato. Não há “pacote” mensal. Não atendemos por planos de saúde ou convênios.
FAQ - Perguntas Frequentes
De acordo com Freud, que é fundador da psicanálise, a psicanálise é um método para investigar os processos mentais inconscientes, uma teoria sobre o funcionamento psíquico humano e também uma técnica terapêutica que visa aliviar o sofrimento psíquico ao permitir que a pessoa acesse e compreenda seus conflitos inconscientes.
Para Jacques Lacan, a psicanálise é uma prática que se dá na linguagem, onde o inconsciente se expressa através de palavras, lapsos e simbologias, e que o sujeito é estruturado pela linguagem e pela relação com o “Outro” (que pode ser representado pelas figuras parentais ou sociais). Para Lacan, a psicanálise é um processo de escuta e interpretação, onde se busca abrir espaço para o sujeito questionar sua própria verdade e confrontar seus desejos.
A Psicanálise é uma das áreas da saúde mental, além da Psicologia e da Psiquiatria, sendo a sua principal diferença o trabalho com o inconsciente. Apesar de ser uma teoria estudada na graduação em Psicologia, ela é independente. Para o profissional se autorizar como psicanalista, ele precisa sustentar um tripé: análise pessoal, supervisão e formação teórica contínua.
A psicanálise entende que grande parte dos nossos processos mentais são inconscientes, ou seja, fora da nossa percepção imediata.
Os conteúdos inconscientes são muitas vezes relacionados a experiências dolorosas, medos, desejos ou lembranças da infância que foram “esquecidas” pelo consciente para evitar sofrimento. Contudo, o inconsciente não fica realmente “adormecido”. Ele se manifesta de maneiras indiretas, como em sonhos, lapsos de linguagens, sintomas psicológicos e até em escolhas que fazemos sem entender por quê.
Apesar de muitos dos conteúdos inconscientes serem desconhecidos por nós mesmos, não se trata de um lugar obscuro e de difícil acesso, pois é algo que está na “ponta da língua”, escapando nos nossos sonhos, na nossa própria linguagem e na forma de nos expressar. Pode-se dizer que o inconsciente é, portanto, uma verdade que dizemos sem perceber, sendo o estranho que habita os espaços mais familiares em nós mesmos. Sendo assim, ele está por detrás dos caminhos que escolhemos seguir, guiando a nossa vida sem nos darmos conta. Com efeito, uma análise é um processo para que o paciente seja menos alienado da sua própria história, se responsabilizando pelos seus desejos e pelos seus atos.
A psicanálise foi criada por Sigmund Freud e é uma linha focada na fala e no discurso do paciente. Durante as sessões o paciente é convidado a falar livremente para, assim, entrar em contato com o que foge da sua compreensão consciente. Tudo o que é falado pelo paciente contribui para que o psicanalista faça uso das intervenções. Os questionamentos e interpretações que o psicanalista faz tem como objetivo gerar reflexões e curiosidades no próprio paciente, mas não focam em dizer como o paciente deve agir em sua vida. Ao longo das sessões em psicanálise, o paciente entra em contato com conteúdos inconscientes que mesmo que não sejam totalmente compreendidos, influenciam de alguma forma no modo como a pessoa pensa, sente e age.
Esse tipo de acompanhamento costuma se prolongar por algum tempo, pois o psicanalista procura compreender a pessoa de maneira integral, não apenas os sintomas que apresenta ou as circunstâncias atuais da sua vida. O acompanhamento é completo e visa se aprofundar na história da pessoa como um todo. Assim, o objetivo das sessões é que, com o tempo, o paciente passe a conhecer melhor a sua própria psique e consiga identificar com maior facilidade a causa das suas angústias, inibições e sintomas.
Há pessoas que querem falar de algo emergencial, e não necessariamente seguir o percurso de uma análise. Nesse contexto, dá-se o acolhimento psicológico.
O Acolhimento Psicológico constitui uma estratégia de oferecer escuta e apoio para quaisquer situações em que haja um sofrimento humano.
No entanto, para os que procuram por uma análise, ela não começa de cara, a psicoterapia psicanalítica é o que acontece no momento em que um paciente procura um psicanalista e começa a fazer sessões. É preciso haver uma transição e uma mudança de posição frente ao próprio discurso para uma análise iniciar.
No método psicanalítico, o foco está na análise do que já está presente na vida do sujeito incluindo os sintomas que ele apresenta. O sintoma nesse contexto, não é visto como algo a ser eliminado, mas algo a ser escutado, compreendido.
Diferente das terapêuticas, por meio das quais se pretende padronizar o desejo para que ele coloque o sujeito na esfera dos ideais comuns, a psicanálise autoriza a rebelião, o direito ao desvio, à singularidade que implica a responsabilidade do sujeito.
Ao implicar o sujeito em seu próprio sofrimento, ele é convidado a se responsabilizar por sua experiência, compreendendo melhor o seu lugar nesse cenário. Isso permite que, aos poucos, ele construa um saber sobre o que o sofrimento significa para ele e sobre o que o sintoma representa. Esse processo abre espaço para que o sujeito invente, ou crie, uma saída singular e autêntica para lidar com o que o aflige.
Em outras palavras, a psicanálise não oferece uma “cura” padronizada, mas possibilita que o sujeito desenvolva uma forma própria de lidar com o seu mal-estar, transformando seu sintoma em uma parte integrada e expressiva de sua vida.
Leituras
Artigos e textos sobre psicologia e psicanálise.
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